UC: Ambientes Virtuais de Aprendizagem [AVA] 2º semestre
Relatório
da Análise e Exploração de
Ambientes Virtuais de Aprendizagem
Ambientes Virtuais de Aprendizagem
Atividade
4.a)
Versão PDF do relatório: http://1drv.ms/1nUFn3P
A evolução da tecnologia, e as
crescentes existências da sociedade da informação, tem criado novos desafios à
educação e aos agentes educativos, como os professores.
Atualmente não vivem-mos apenas no
“mundo físico” mas experienciamos cada vez mais um “mundo virtual”, isto é, vivemos
em rede.
No nosso quotidiano estabelecemos
relações através das redes, que constituem espaços de socialização em que
partilhamos interesses, recursos, pensamentos, hiperligações… e todo o tipo de
conteúdos. Estas vivências em rede são assim compostas por interações fundamentais
para o enriquecimento do nosso conhecimento.
A educação tem vindo a tentar
responder a esta mutação da forma como vivemos, tanto na teorização, dando
novos sentidos e aplicações às metodologias pedagógicas, como na prática, onde
têm sido equacionadas e testadas novas ferramentas que possam promover e sustentar
novas formas de ensino e aprendizagem.
É neste cenário que têm surgido as
mais variadas plataformas e serviços, baseados na web, e a ele reporta a pertinência
de realizar esta análise e exploração sobe a forma de um relatório.
Análise e Exploração
Para aceder à análise completa e detalhada clique aqui.
Conclusão
Com o advento da Web 2.0, surgiram inúmeras aplicações e serviços com capacidades de
gerir atividades educacionais de forma interativa e participativa, contribuindo
para uma aprendizagem colaborativa.
Constatei que os Ambientes Virtuais
de Aprendizagem (AVA) permitem construir espaços ideais para que professores e
alunos possam-se encontrar, partilhar, colaborar e aprender juntos.
As plataformas LMS são mais completas
e esturadas oferecendo inúmeras funcionalidades, como: ferramentas de
comunicação assíncrona (fóruns, e-mails,
blogurs, murais) e síncrona (chat, videoconferência);
ferramentas para avaliação e de construção coletiva de trabalhos (questionários,
portefólios, wikis, glossários;
ferramentas de conteúdos (textos, ebooks,
vídeos); ferramentas de pesquisa; ferramentas de administração e configuração
(perfis, registos, análise de acessos, criação de grupos, repositórios, estatísticas
de participação, etc.); além de muitas outras.
Considerando todos os serviços analisados, as plataformas LMS são as mais completas,
mas, geralmente, além de serem pagas, são mais complexas de instalar,
implementar e configurar, obrigado a meios humanos e logísticos específicos.
As plataformas gratuitas, embora não sejam
tão completas, possibilitam um bom nível de integração de ferramentas e a
possibilidade de configurações suficientes para que se possam criar AVAs, mais
simples e funcionais.
Mas, com a Web 2.0 também surgiram experiências inovadoras que trouxeram novos
rumos à educação e impulsionaram outros tipos de plataformas e serviços, que
viram contribuir para alterar o paradigma da aprendizagem, proporcionando aos
alunos e professores uma maior diversidade de ferramentas e experiências
potenciadoras da construção do conhecimento.
Os novos AVA, baseadas nas Plataformas
de Social Learning, Social Bookmarking, na Agregação, Blogging e outros ambientes, proporcionam
experiências em redes colaborativas, retiram o professor do centro do processo
educativo para os seus bastidores e colocaram o aluno no centro da sua
aprendizagem. O aluno é apoiado na construção o seu próprio conhecimento, incentivando
a adotar atitudes colaborativas e investir nas interações sociais.
Concluindo, todos os tipos de
plataformas possibilitam criar AVAs profícuos para a aprendizagem e são válidos
para responder às novas necessidades curriculares das escolas.
Assim, existe uma tendência no sentido
das plataformas e serviços integrem, cada vez mais, características e
funcionalidades que se enquadram nos modelos sócio-construtivistas e conectivistas.
Comentário
pessoal
Numa interpretação pessoal comparo uma
plataforma LMS a uma Escola - enquanto instituição pedagógica do ‘mundo físico’.
É um ambiente de aprendizagem tradicional, formal, institucional e curricular,
gerido pelo professor e fortemente estruturando. Nos nossos dias o ensino/aprendizagem
pode ser efetuado noutros espaços e instituições, que não a escola - por
exemplo, a comunidade envolvente. O ‘mundo online’ é um excelente meio para complementar a função de Escola e
prolongar o espaço do ensino/aprendizagem.
Assim, as plataformas de suporte ao
ensino podem assumir outras características, funções e serem
esturradas, mais flexíveis e simples.
As outras plataformas, de caracter
mais social e mais centradas no utilizador, vêm responder à importância e
dimensão das interações sociais que realizam-mos na web, na forma de estar na sociedade, nos novos desafios do processo
de ensinar/aprender e enquadram-se nas novas abordagens pedagógicas,
nomeadamente na Educação a Distância.
Concluo que, na educação e na
aprendizagem, todas os tipos de plataformas e serviços são válidos. Tudo
depende do contexto do percurso educativo/aprendizagem que se deseja realizar
ou implementar. Num cenário mais formal e institucional cabe aos profissionais
da educação (professores, formadores, entre outros) escolherem as melhores
opções.
Quando o cenário é mais informal,
individual e de autoaprendizagem é o utilizador/aprendente que deve desenvolver
uma atitude exploratória e critica no sentido de selecionar as melhores plataformas
para construir os seus percursos de aprendizagem.
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